Esmagada por uma picape

Rosinalva Ester Andrade teria morrido se sua fé não tivesse parado o carro

A corretora de imóveis Rosinalva Ester Andrade, de 50 anos, conta que, em 29 de dezembro de 2021, estava numa praia em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, com a família em um momento de lazer, quando foi atropelada: “eu estava deitada tomando sol. De repente, senti algo passar por cima das minhas pernas e gritei de dor. Quando abri os olhos, eu estava debaixo de um carro grande, uma picape cabine dupla. Gritei para que o condutor parasse, mas ele não ouviu e continuou dirigindo. Eu estava embaixo do veículo, fui rolando e gritando. Pedi para que o Senhor Jesus me salvasse e, de repente, o carro parou, graças a Deus. Por pouco a roda traseira não passou em cima da minha cabeça. Esse foi meu livramento”.

Um carro desse tipo chega a pesar quase duas toneladas, o que fez com que as pernas de Rosinalva fossem esmagadas. Depois de ser socorrida, os médicos disseram a ela que a perna esquerda foi a mais prejudicada. “Tive esmagamento e isso afetou o funcionamento das veias e dos músculos. Não tive fratura e, mesmo tomando a medicação, depois de dois meses minha perna esquerda necrosou”, relata.

A necrose indica que as células do local morreram, que houve um processo de degeneração e alterações estruturais podem ser vistas após a morte celular de um tecido. Os médicos a alertaram sobre os novos riscos: “por causa da necrose, minha perna ficou com um buraco. Eu tinha que tomar muito cuidado para não pegar infecção, pois eles disseram que eu poderia ter que amputar a perna, caso ela infeccionasse”.

Ela conta que, com a necrose, não podia se apoiar na perna e sua rotina foi alterada: “fiquei quatro meses sem colocar o pé no chão. Eu só ficava com as pernas para cima, inclusive para dormir. Se eu sentasse ou ficasse em pé, a perna inchava. Eu fiquei sem fazer absolutamente nada”.

Rosinalva ficou internada poucos dias, em razão dos riscos de infecção hospitalar e da pandemia. Orientada pelos médicos, ela assinou um termo de responsabilidade e continuou o tratamento em casa.

Por frequentar a Universal desde 2017, ela já conhecia o poder da Fé. Ela afirma que, desde o dia do atropelamento, usou constantemente sua Fé e pediu em oração para que Deus operasse o milagre em sua vida. Além disso, ela ressalta que se manteve confiante na ação divina: “eu assistia às reuniões do Templo de Salomão que, na época, eram transmitidas pela TV”.

Mesmo assim, cita que “pensamentos negativos vinham com força, como, por exemplo, se ficassem sequelas, como eu faria para sustentar sozinha minha filha? Também vinham outros pensamentos para me oprimir, mas não dei vazão a eles, não murmurei e pedi a Deus forças para sair daquela situação, ter a vida normal de volta e glorificá-Lo”.

Antes do fim, a piora
Ela permaneceu firme, confiante e, após quatro meses, a necrose foi vencida. Entretanto uma nova complicação surgiu: uma trombose venosa profunda. Em decorrência da doença, ela só podia andar com muletas, sentia fortes dores e, em virtude do inchaço na perna e no pé, só podia usar chinelos.

“Eu estava na fé e cria que Deus estava comigo e que aquela luta me fortaleceria ainda mais. Fiz o tratamento que a medicina orientou e, apesar disso, com o passar dos meses, a enfermidade não melhorava.”

Mesmo dependendo de terceiros para ser levada à Universal, ela não desistiu. Ela participava das reuniões de cura realizadas às terças-feiras e obedecia à direção do Altar. “Comecei a ir à igreja mesmo com dor por causa da força que eu tinha que fazer para andar. Eu me ungia com a água consagrada todos os dias, participava dos propósitos nas reuniões, orava e jejuava determinando minha cura. Com isso, o milagre se concretizou. Graças a Deus estou curada, calço sapatos e saltos normalmente e não tenho dores. Pude dispensar até as meias de compressão que teria que usar. Estou voltando a correr, atividade de que sempre gostei”. Ela segue frequentando a Universal e usando a fé para manter sua saúde.

Trombose venosa profunda:

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a trombose venosa profunda (TVP), conhecida como flebite ou tromboflebite profunda, é uma doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias – vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração – em um local ou em um momento não adequado. As veias mais comumente afetadas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são inchaço e dor.

As causas principais para a formação do trombo são estase sanguínea (diminuição da velocidade da circulação do sangue nas veias) e lesão do vaso sanguíneo (o vaso normal possui paredes internas lisas, por onde o sangue passa sem coagular. Lesões nesta parede interna desencadeiam reações que podem formar o trombo). Outra causa comum é a hipercoagulabilidade (situações genéticas ou decorrentes de doenças graves que tornam o sangue mais suscetível à formação de coágulos).

O diagnóstico é obtido com um ultrassom vascular (doppler).

O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes, que impedem a formação do trombo e a evolução da trombose, ou fibrinolíticos, que destroem o trombo. Atualmente e em situações específicas, o tratamento pode ser feito na casa do paciente, usando-se heparinas de baixo peso molecular.

Se não for tratada corretamente, a trombose pode gerar complicações e até levar à morte.

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé. Ou para obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Demetrio Koch e arquivo pessoal