Em 3 anos, 1,6 milhão de crianças deixaram de se vacinar

Relatório divulgado aponta Brasil na 12ª posição entre os países com maior proteção de crianças desprotegidas

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O relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que cerca de 1,6 milhão de crianças não receberam as doses necessárias para a imunização contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite, colocando o Brasil na 12ª posição do ranking dos países com maior proporção de crianças desprotegidas. Segundo a recomendação do Ministério da Saúde, as crianças devem completar o esquema de imunização vacinal até os quatro anos de idade.

Entenda:

O levantamento indica uma tendência global na baixa da imunização. A Unicef também aponta a queda vacinal no Brasil uma das menores da história desde a fundação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Porém, a baixa da vacinação atinge principalmente o público infantil.

Por que vacinar:

As vacinas previnem doenças por meio do estímulo da produção de anticorpos contra vírus e bactérias que desenvolvem quadros mais graves. Por isso, visto que as crianças possuem defesas imunológicas mais fracas, a vacinação torna-se fundamental para adquirir proteção contra qualquer ameaça ao seu organismo.

 Calendário de vacinação:

Ao nascer, as vacinas são:

  • BCG em dose única (prevenção à tuberculose) e contra a Hepatite B;

Aos 2 meses:

  • Primeiras doses da Pentavalente (previne Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e meningite por Haemophilus influenzae tipo b), vacina contra Rotavírus, contra Poliomielite e a Pneumocócica (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo).

Além disso:

Os reforços de vacinas se estende durante toda a infâncias, aos 3, 4, 5, 6, 9, 12 e 15 meses. Depois, aos 4 anos e entre os 9 e 14 anos de idade. Mais tarde, a rotina de vacinação na adolescência, adultos e idosos seguem de maneira individual e coletiva, nas campanhas de imunização.

As vacinas que compõem o Calendário de Vacinação são disponibilizadas em hospitais de rede particular e, também, na rede pública.

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: iStock