Ele tinha 3 meses quando foi diagnosticado com um câncer

Gabriela e Caíque Dias viram seu bebê, Henrique, enfrentar uma cirurgia de dez horas, complicações que o levaram à UTI e sessões de quimioterapia, mas eles creram na cura do pequeno desde que receberam o diagnóstico

Os pais precisam conviver com adaptações a uma nova dinâmica familiar com a chegada de um bebê, mas para o casal Gabriela Dias, dona de casa de 27 anos, e Caíque Dias, corretor de imóveis de 30 anos, os primeiros meses do filho, Henrique Dias, foram bem delicados. Com apenas dois meses, ele chorava muito e perdeu totalmente os movimentos das pernas.

Após quase um mês de internação e exames, o diagnóstico foi de neuroblastoma no canal medular. “Foi um baque, pois achávamos que teríamos alta. Ao nos passar o diagnóstico, a médica disse: ‘pode chorar. O choro faz parte do tratamento’. Na hora, pensamos ‘não é para a morte, mas para a glória de Deus’, porque já vivíamos a Fé e abraçamos a cura, apesar de poucas chances de que ocorresse”, afirma Gabriela.

Os médicos falaram da gravidade do caso, do tratamento e do risco da cirurgia a que Henrique precisaria ser submetido com urgência para a retirada parcial do tumor. A cirurgia, feita na manhã seguinte à divulgação do diagnóstico, durou dez horas e parecia ter sido bem-sucedida, mas restaram sequelas na perna direita do bebê e, horas depois, surgiram complicações. Caíque conta o que ocorreu: “à noite, houve outro grande desafio, pois ele teve insuficiência respiratória aguda. No dia seguinte foi preciso intubar o Henrique. Quando cheguei em casa e vi o quarto dele pensei ‘o que adianta o quarto decorado e o berço se meu filho está dormindo em uma cama de hospital?’ Eu precisava chamar a atenção de Deus”.

A segurança verdadeira
“Fomos para o Altar e colocamos nEle até as coisas do quartinho”, conta Caíque. O voto com Deus foi feito dois dias depois da cirurgia e o bebê começou a melhorar. No dia seguinte ele saiu da intubação e da UTI. Em seguida, Henrique iniciou a quimioterapia. “Fazíamos tudo que era orientado e usávamos a fé por meio da água consagrada, do azeite, do lenço da Corrente dos 70, do Jejum Coletivo, dos votos e sacrifícios e Deus foi nos honrando. Nos primeiros exames de reavaliação já não havia mais o tumor, mas os médicos decidiram seguir o tratamento por segurança. Sabíamos que a segurança verdadeira estava no Altar e que o milagre já estava realizado”, diz Caíque.

Gabriela lembra que antes das sessões de quimioterapia eles ungiam o filho: “pedíamos para que Deus transformasse o remédio no sangue de Jesus e falávamos ‘a médica disse que a célula cancerígena é resistente à químio, mas ao sangue de Jesus não resistirá’. Vivemos o milagre dia após dia. Era notório que a mão de Deus agia na vida do Henrique. Ele recebia altas doses de quimioterapia e os médicos falaram que um adulto levaria 30 dias para se recuperar, mas o nosso bebê- milagre não tinha nenhum efeito colateral. Na verdade, a cada sessão de quimioterapia ele ganhava peso”.

Uma médica especialista em neuroblastoma há mais de 30 anos chegou a dizer a eles: “eu olho para o seu filho e quero dar 100% de cura, mas olho para o diagnóstico e preciso seguir com o tratamento”. Outros pais que acompanhavam os filhos que estavam em tratamento oncológico procuravam Caíque e Gabriela para perguntar o que eles faziam para que Henrique estivesse tão bem e eles aproveitavam para falar de Jesus.

Uma criança 100% saudável
Henrique fez fisioterapia e dez ciclos de quimioterapia. Com 15 meses de vida, ele fez um transplante de medula autólogo (em que a própria pessoa faz a doação) e tudo correu bem. Hoje, perto de completar quatro anos, ele está curado e não usa mais medicamentos. Ele faz acompanhamento e exames periódicos, que sempre mostram que ele está saudável.

Os pais contam que, no começo, aliar a fé à recomendação médica não foi fácil, pois eles criam na cura, mas ficavam ansiosos para que Henrique tivesse alta logo. Contudo eles seguiram as orientações e sempre fizeram tudo para a glória de Deus. “Permanecemos na fé e entendemos que, durante o tempo de guerra, há milagres que acontecem na hora, outros em dias e outros em anos, mas é preciso confiar e permanecer na fé”, finaliza Caíque.

Neuroblastoma:

O neuroblastoma é a terceira neoplasia maligna mais comum na infância e é caracterizado por um tumor que se origina das células primitivas da crista neural. Os sintomas variam conforme a localização do tumor e podem incluir dor, inchaço e problemas urinários ou intestinais.

O tratamento recomendado varia dependendo da classificação de risco do paciente e pode ser realizado com quimioterapia, radioterapia, cirurgia para retirada do tumor e transplante de medula óssea.

FONTEs: Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) e Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Cura total pela fé

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: cedidas