No dia 15 de abril, um sábado, mais de 40 mil pessoas se reuniram no Estádio Metropolitano Governador Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu, em Salvador (BA), para participar da segunda edição do Driblando a Fome Bahia. O evento foi organizado pelo grupo Unisocial EVG, braço da Universal que realiza ações sociais, e teve o objetivo de levar alimento a quem está passando por uma situação de insegurança alimentar.

Seis em cada dez pessoas têm algum grau de dificuldade para comer na Bahia, de acordo com dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Para ajudar a alterar essa realidade, cada pessoa que foi ao estádio levou um quilo de alimento não perecível. Outros mantimentos foram arrecadados nos dias anteriores ao evento e ajudaram a totalizar mais de 100 toneladas de alimentos para distribuição.

Fome não tem religião
O Driblando a Fome é um evento em que é realizado um jogo de futebol beneficente e, desta vez, reuniu os times dos amigos do Bispo Sergio Corrêa, da Universal, e dos amigos do apresentador José Eduardo Bocão, o Zé Eduardo, do Balanço Geral, da Record TV. Entre os participantes dos grupos destacam-se os ex-jogadores de futebol Preto Casagrande e Jorge Wagner, além dos tetracampeões mundiais pela Seleção Brasileira Ricardo Rocha e Romário, que declarou: “é um jogo de festa. Viemos aqui para nos divertir. O objetivo maior é arrecadar ao máximo para podermos matar a fome das pessoas, mas, quando o árbitro apita, queremos ganhar”. De fato, Romário deixou sua marca e ajudou o time dos amigos do Bispo Sergio Corrêa a vencer a partida pelo placar de 4×2. Mais importante do que a disputa esportiva, porém, é a grande quantidade de alimentos que foi arrecadada.

Integrantes de diversas religiões participaram do evento e pelo menos 600 pessoas de religiões de matriz africana compareceram à iniciativa. Líderes dessas e de outras religiões estiveram no Pituaçu e cada um deles pôde levar alimentos a instituições e famílias de suas comunidades que estão passando dificuldade. O Bispo Sergio Corrêa, responsável pela idealização e organização do evento, declarou na véspera da ação: “há um pensamento na cabeça de algumas pessoas de que existe uma guerra entre a Universal e outras religiões, especialmente as de matriz africana ou o catolicismo, mas isso não existe. Temos muito carinho pelas pessoas, pela alma delas” e acrescentou que “a preocupação principal é atender aos necessitados. Fome não tem religião”.

Alimento espiritual
“O alimento físico em si é muito importante, mas não é suficiente para atender à necessidade de muitas pessoas que têm passado fome e privações”, afirmou o Bispo. Por isso, antes da partida de futebol, foi realizado um culto. A meta era levar a Palavra de Deus a pessoas que, normalmente, não se aproximaram dEla no dia a dia. “Muitas pessoas que vieram ver os ex-jogadores de que gostam acabaram tendo a oportunidade de conhecer a Palavra de Deus”, explicou o Bispo.

De acordo com ele, essa evangelização é fundamental, uma vez que “com uma cesta básica conseguimos matar a fome por alguns dias, mas quem esteve presente recebeu o Pão da Vida, que é a Palavra de Deus”.

O Bispo concluiu dizendo: “onde tem pessoas necessitadas, precisando de ajuda, a Universal está lá para ajudar na parte espiritual e também no aspecto da necessidade física, como é o caso da comida. Jesus disse que devemos dar pão a quem tem fome e é o que estamos fazendo”.

O Driblando a Fome é realizado pelo Unisocial EVG em diversas cidades do Brasil em datas distintas e, aliado a outras ações do grupo, prestou assistência a mais de 1 milhão de pessoas no ano passado. Caso queira contribuir, visite a Universal
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