Bíblia em 1 ano – Leia o 221º dia

Rute 2, Atos 27 e Jeremias 37

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:

Rute 2

1. E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da família de Elimeleque; e era o seu nome Boaz.

2. E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela disse: Vai, minha filha.

3. Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque.

4. E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. E disseram-lhe eles: O Senhor te abençoe.

5. Depois disse Boaz a seu moço, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça?

6. E respondeu o moço, que estava posto sobre os segadores, e disse: Esta é a moça moabita que voltou com Noemi dos campos de Moabe.

7. Disse-me ela: Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após os segadores. Assim ela veio, e desde pela manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.

8. Então disse Boaz a Rute: Ouve, filha minha; não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas moças.

9. Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas; não dei ordem aos moços, que não te molestem? Tendo tu sede, vai aos vasos, e bebe do que os moços tirarem.

10. Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra; e disse-lhe: Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?

11. E respondeu Boaz, e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conheceste.

12. O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.

13. E disse ela: Ache eu graça em teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu ainda como uma das tuas criadas.

14. E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou.

15. E, levantando-se ela a colher, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis.

16. E deixai cair alguns punhados, e deixai-os ficar, para que os colha, e não a repreendais.

17. E esteve ela apanhando naquele campo até à tarde; e debulhou o que apanhou, e foi quase um efa de cevada.

18. E tomou-o, e veio à cidade; e viu sua sogra o que tinha apanhado; também tirou, e deu-lhe o que sobejara depois de fartar-se.

19. Então disse-lhe sua sogra: Onde colheste hoje, e onde trabalhaste? Bendito seja aquele que te reconheceu. E relatou à sua sogra com quem tinha trabalhado, e disse: O nome do homem com quem hoje trabalhei é Boaz.

20. Então Noemi disse à sua nora: Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos remidores.

21. E disse Rute, a moabita: Também ainda me disse: Com os moços que tenho te ajuntarás, até que acabem toda a sega que tenho.

22. E disse Noemi a sua nora: Melhor é, filha minha, que saias com as suas moças, para que noutro campo não te encontrem.

23. Assim, ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou; e ficou com a sua sogra.

 

Atos 27

1. E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta.

2. E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando conosco Aristarco, macedônio, de Tessalônica.

3. E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele.

4. E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, porque os ventos eram contrários.

5. E, tendo atravessado o mar, ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.

6. E, achando ali o centurião um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.

7. E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone.

8. E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia.

9. E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois, também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava,

10. Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.

11. Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo.

12. E, como aquele porto não era cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali para ver se podiam chegar a Fenice, que é um porto de Creta que olha para o lado do vento da África e do Coro, e invernar ali.

13. E, soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam e, fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta.

14. Mas não muito depois deu nela um pé de vento, chamado Euro-aquilão.

15. E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa.

16. E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel.

17. E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa.

18. E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio.

19. E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio.

20. E, não aparecendo, havia muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.

21. E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda.

22. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.

23. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,

24. Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.

25. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito.

26. É, contudo, necessário irmos dar numa ilha.

27. E, quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de um e outro lado no mar Adriático, lá pela meianoite suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra.

28. E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.

29. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.

30. Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa,

31. Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.

32. Então os soldados cortaram os cabos do batel, e o deixaram cair.

33. E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.

34. Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.

35. E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos; e, partindo-o, começou a comer.

36. E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer.

37. E éramos ao todo, no navio, duzentas e setenta e seis almas.

38. E, refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.

39. E, sendo já dia, não conheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia, e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio.

40. E, levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia.

41. Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas.

42. Então a idéia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado.

43. Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem em terra;

44. E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra a salvo.

Jeremias 37

1. E Zedequias, filho de Josias, a quem Nabucodonosor, rei de Babilônia, constituiu rei na terra de Judá, reinou em lugar de Conias, filho de Jeoiaquim.

2. Mas nem ele, nem os seus servos, nem o povo da terra deram ouvidos às palavras do Senhor que falou pelo ministério de Jeremias, o profeta.

3. Contudo mandou o rei Zedequias a Jucal, filho de Selemias, e a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, ao profeta Jeremias, para lhe dizer: Roga agora por nós ao Senhor nosso Deus.

4. E entrava e saía Jeremias entre o povo, porque não o tinham posto na prisão.

5. E o exército de Faraó saíra do Egito; e quando os caldeus, que tinham sitiado Jerusalém, ouviram esta notícia, retiraram-se de Jerusalém.

6. Então veio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor, dizendo:

7. Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá, que vos enviou a mim para me consultar: Eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito.

8. E voltarão os caldeus, e pelejarão contra esta cidade, e a tomarão, e a queimarão a fogo.

9. Assim diz o Senhor: Não enganeis as vossas almas, dizendo: Sem dúvida se retirarão os caldeus de nós, pois não se retirarão.

10. Porque ainda que ferísseis a todo o exército dos caldeus, que peleja contra vós, e só ficassem deles homens feridos, cada um levantar-se-ia na sua tenda, e queimaria a fogo esta cidade.

11. E sucedeu que, subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do exército de Faraó,

12. Saiu Jeremias de Jerusalém, a fim de ir à terra de Benjamim, para dali se separar no meio do povo.

13. Mas, estando ele à porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu foges para os caldeus.

14. E Jeremias disse: Isso é falso, não fujo para os caldeus. Mas ele não lhe deu ouvidos; e assim Jerias prendeu a Jeremias, e o levou aos príncipes.

15. E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram; e puseram-no na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão; porque a tinham transformado em cárcere.

16. Entrando, pois, Jeremias nas celas do calabouço, ali ficou muitos dias.

17. E mandou o rei Zedequias soltá-lo; e o rei lhe perguntou em sua casa, em segredo: Há porventura alguma palavra d o Senhor? E disse Jeremias: Há. E disse ainda: Na mão do rei de Babilônia serás entregue.

18. Disse mais Jeremias ao rei Zedequias: Em que tenho pecado contra ti, e contra os teus servos, e contra este povo, para que me pusésseis na prisão?

19. Onde estão agora os vossos profetas, que vos profetizavam, dizendo: O rei de Babilônia não virá contra vós nem contra esta terra?

20. Ora, pois, ouve agora, ó rei meu senhor: Seja aceita agora a minha súplica diante de ti, e não me deixes tornar à casa de Jônatas, o escriba, para que eu não venha a morrer ali.

21. Então ordenou o rei Zedequias que pusessem a Jeremias no átrio da guarda; e deram-lhe um pão cada dia, da rua dos padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade; assim ficou Jeremias no átrio da guarda.

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