Bíblia em 1 ano – Leia o 206º dia

Juízes 8, Atos 12 e Jeremias 21

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:

Juízes 8

1. Então os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente.

2. Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu agora do que vós? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?

3. Deus vos deu na vossa mão os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que mais pude eu fazer do que vós? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra.

4. E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo.

5. E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pedaços de pão ao povo, que segue as minhas pisadas; porque estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.

6. Porém os príncipes de Sucote disseram: Estão já, Zeba e Salmuna, em tua mão, para que demos pão ao teu exército?

7. Então disse Gideão: Pois quando o Senhor der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos.

8. E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.

9. Por isso também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

10. Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército dos filhos do oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens, que puxavam da espada.

11. E subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, para o oriente de Nobá e Jogbeá; e feriu aquele exército, porquanto o exército estava descuidado.

12. E fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e tomou presos a ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a Salmuna, e afugentou a todo o exército.

13. Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, antes do nascer do sol,

14. Tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e lhe fez perguntas; o qual lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens.

15. Então veio aos homens de Sucote, e disse: Vede aqui a Zeba e a Salmuna, a respeito dos quais desprezivelmente me escarnecestes, dizendo: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão aos teus homens, cansados?

16. E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote.

17. E derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.

18. Depois perguntou a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? E disseram: Como és tu, assim eram eles; cada um parecia filho de rei.

19. Então disse ele: Meus irmãos eram, filhos de minha mãe; vive o Senhor, que, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria.

20. E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. Porém o moço não puxou da sua espada, porque temia; porquanto ainda era jovem.

21. Então disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantouse, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos que estavam nos pescoços dos seus camelos.

22. Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas.

23. Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o Senhor sobre vós dominará.

24. E disse-lhes mais Gideão: Uma petição vos farei: Dá-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas).

25. E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo.

26. E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço.

27. E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa.

28. Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.

29. E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.

30. E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres.

31. E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu à luz também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque.

32. E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.

33. E sucedeu que, como Gideão faleceu, os filhos de Israel tornaram a se prostituir após os baalins; e puseram a Baal-Berite por deus.

34. E assim os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor.

35. Nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, conforme a todo o bem que ele havia feito a Israel.

Atos 12

1. E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;

2. E matou à espada Tiago, irmão de João.

3. E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos.

4. E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.

5. Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

6. E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.

7. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.

8. E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disselhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me.

9. E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.

10. E, quando passaram a primeira e segunda guardas, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.

11. E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos judeus esperava.

12. E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.

13. E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar;

14. E, conhecendo a voz de Pedro, de gozo não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta.

15. E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo.

16. Mas Pedro perseverava em bater e, quando abriram, viram-no, e se espantaram.

17. E acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão, e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar.

18. E, sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que seria feito de Pedro.

19. E, quando Herodes o procurou e o não achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os justiçar. E, partindo da Judéia para Cesaréia, ficou ali.

20. E ele estava irritado com os de Tiro e de Sidom; mas estes, vindo de comum acordo ter com ele, e obtendo a amizade de Blasto, que era o camarista do rei, pediam paz; porquanto o seu país se abastecia do país do rei.

21. E num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal e lhes fez uma prática.

22. E o povo exclamava: Voz de Deus, e não de homem.

23. E no mesmo instante feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus e, comido de bichos, expirou.

24. E a palavra de Deus crescia e se multiplicava.

25. E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos.

Jeremias 21

1. A Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias lhe enviou a Pasur, filho de Malquias, e a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, dizendo:

2. Pergunta agora por nós ao Senhor, por que Nabucodonosor, rei de Babilônia, guerreia contra nós; bem pode ser que o Senhor trate conosco segundo todas as suas maravilhas, e o faça retirar-se de nós.

3. Então Jeremias lhes disse: Assim direis a Zedequias:

4. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que virarei contra vós as armas de guerra, que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia, e contra os caldeus, que vos têm cercado de fora dos muros, e ajuntálos-ei no meio desta cidade.

5. E eu pelejarei contra vós com mão estendida e com braço forte, e com ira, e com indignação e com grande furor.

6. E ferirei os habitantes desta cidade, assim os homens como os animais; de grande pestilência morrerão.

7. E depois disto, diz o Senhor, entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus servos, e o povo, e os que desta cidade restarem da pestilência, e da espada, e da fome, na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e na mão de seus inimigos, e na mão dos que buscam a sua vida; e feri-los-á ao fio da espada; não os poupará, nem se compadecerá, nem terá misericórdia.

8. E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.

9. O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou de fome, ou de pestilência; mas o que sair, e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá, e terá a sua vida por despojo.

10. Porque pus o meu rosto contra esta cidade para mal, e não para bem, diz o Senhor; na mão do rei de Babilônia se entregará, e ele queimá-la-á a fogo.

11. E à casa do rei de Judá dirás: Ouvi a palavra do Senhor:

12. Ó casa de Davi, assim diz o Senhor: Julgai pela manhã justamente, e livrai o espoliado da mão do opressor; para que não saia o meu furor como fogo, e se acenda, sem que haja quem o apague, por causa da maldade de vossas ações.

13. Eis que eu sou contra ti, ó moradora do vale, ó rocha da campina, diz o Senhor; contra vós que dizeis: Quem descerá contra nós? Ou quem entrará nas nossas moradas?

14. Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações, diz o Senhor; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.

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Colaborador

Da Redação / Foto: Thinkstock